terça-feira, 25 de setembro de 2012

Prezados Leitores e seguidores,

 
Devido ao recebimento de várias críticas construtivas quanto ao formato e conteúdo do Blog, fizemos algumas modificações, ou melhor, demos uma repaginada neste,separando os informes e divulgação de nossas ações enquanto entidade da sociedade civil, das ações institucionais.
Queremos deixar aqui bem claro, que as ações para o Plano de Manejo e Gestão do MONA Serra do Gambá e das Ruínas da Casa de Pedra, é competencia exclusiva da Equipe Técnica contratada pela CODEMIG sob a supervisão do IEF.
 
Nós da ECOPPAZ, bem como das demais entidades, instituições comunitárias dos 02 municípios e proprietários somos participantes do processo enquanto populações afetas ao MONA, podendo opinar e sugerir sobre o assunto.

AGENDA INSTITUCIONAL

Sábado:

22/09/12: REUNIÃO DE INTEGRAÇÃO das Comunidades de Jeceaba e Entre Rios de Minas. Aberta aos interessados dos 02 municípios. Veja convite oficial abaixo.

Domingo:

23/09/12-Oficina DRP-Diagnóstico Rápido Participativo com os representantes do Município de Jeceaba.Local: Salão do Sapé

Segunda:

24/09/12- Oficina DRP-Diagnóstico Rápido Participativo com os representantes do Município de Entre Rios de Minas-Local: Centro Cultural.

Obs: O resultado destas será apresentado posteriormente pela equipe técnica.

Tornamos público o convite feito pelo IEF, para que todas as pessoas interessadas de Entre Rios de Minas e Jeceaba possam participar desta Reunião de Integração.



sábado, 22 de setembro de 2012

MOBILIZANDO A COMUNIDADE

 
            A NOSSA PARTICIPAÇÃO NA DRP COMO SOCIEDADE CíVIL VISA O QUE?


 
Propormos ideias, sugestões e ou soluções para a recuperação das áreas e recursos naturais inseridos na UC e adjacências e consequente proteção e preservação destes/ opções ambientalmente corretas para o real aproveitamento e renda das propriedades/ a relação e integração das comunidades moradoras na UC e adjacências com a nova modalidade ali definida. As futuras regras de convivência e uso das áreas, a administração dessas, etc de maneira que a UC implantada e funcionando, contribua para fomentar o desenvolvimento sócio econômico e o bem estar das comunidades envolvidas. Salientando que a participação na DRP se dará apenas por representação convidada oficialmente, é importante que cada um a partir de agora, informe-se ao máximo, compartilhe com outros essas informações e anote as dúvidas e sugestões que serão encaminhadas para a primeira oficina.


QUANTAS PESSOAS PODERÃO PARTICIPARÃO DA DRP?

Máximo de 40 pessoas, incluída a Equipe Técnica da Detzel e os representantes institucionais.

QUEM PARTICIPARÁ DA OFICINA DE DRP?

Além da Equipe Técnica e representantes Institucionais do Estado, das Prefeituras e Câmaras Municipais, CODEMAS, CODECs, Representantes dos Proprietários de terrenos dentro da UC e das comunidades vizinhas, a Sociedade Civil organizada e Comunidades através de representantes indicados por seus pares.

COMO SERÁ DISCUTIDO E TRABALHADO ESSA OFICINA DRP?

A Equipe Técnica encarregada da condução dos trabalhos, usará metodologia e dinâmicas apropriadas para que os participantes sintam-se a vontade e consigam expressar suas dúvidas, ideias e sugestões para que o conteúdo que servirá de embasamento à elaboração do Plano de Manejo e Gestão da UC seja o mais abrangente e representativo possível.

COMO PODEMOS PARTICIPAR DO PROCESSO?

Inicialmente, procurando nos informar ao máximo sobre o assunto, os temas; trocando opiniões e ideias com outras pessoas de nosso relacionamento e demais que possam acrescentar algo e/ou compartilhar as dúvidas e sugestões. Levando e trazendo informações relevantes para aqueles que talvez não tenham alcance aos meios disponibilizados; promovendo pequenos encontros, reuniões de amigos, vizinhos, familiares para tratar do assunto e registrando as contribuições de todos para compartilha-las com o coletivo.

No segundo momento, se você se considerar apto como cidadão a contribuir das discussões (veja bem, não se pede que seja especialista no assunto, apenas interessado e informado sobre ele) e tiver disponibilidade de tempo para participar da oficina DRP em apenas 01 dia, mas durante 09 horas (com intervalo para almoço), sua entidade ou instituição poderá indicá-lo como representante e será muito bem vindo e merecerá de todos o reconhecimento por contribuir com tão importante momento.

ONDE INSCREVER PARA PARTICIPAR?

Se sociedade civil organizada ou comunidade enviando a indicação para o email: ecoppazong@yahoo.com.br, para que este seja encaminhado a equipe técnica coordenadora dos trabalhos.

COMO SE DÁ A PARTICIPAÇÃO DAS DUAS PREFEITURAS MUNICIPAIS?

Propiciando a infra-extrutura para realização dos trabalhos locais e indicando seus representantes, além é claro do apoio político e institucional.

Prefeitura Municipal de Entre Rios de Minas: Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (Elaine Andrade Cunha) e  CODEMA (Renato Cesar Cardoso de OLiveira)

Prefeitura Municipal de Jeceaba: CODEMA (Lindayane Cardoso Chaves e Engenheiro Agrônomo Leandro Marra) e Vereador Luis Augusto Cardoso.

 

 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Encontro preparatório realizado pela ECOPPAZ em 17/09/12 sobrea a Serra do Gambá e Ruínas da Casa de Pedra do Gambá:


Contou com 10 Representantes, totalizando 16 pessoas presentes (Associação B.S.dos Passos, Caminhadas RR e IMHA justificaram a ausência).Levantou-se dúvidas e apresentou-se diversas sugestões para o PMG.

Para maior divulgação e participação das pessoas, foi sugerido:

-Melhorar o formato do BLOG, com páginas reduzidas, para que a moçada tenha interesse em acessar e comentar;

-Promover a união dos diversos coletivos afetos a Serra do Gambá e Ruínas para que a ação de um auxilie a ação do outro, difundindo entre e além de seus pares;

-Solicitar a Paróquia de Entre Rios de Minas, autorização para instalarmos na Praça da Matriz, uma tenda ou banca para informações e difusão do MONA Serra do Gambá, durante o Encontro religioso do dia 23/09/12 (Terço dos Homens);

-Organizarmos uma Caminhada de Integração entre as populações de Jeceaba, ERM, São Brás do Suaçui, Desterro de Entre Rios, Lagoa Dourada, Resende Costa, Queluzito, Casa Grande, partindo do Centro de Jeceaba até um dos pontos da Serra do Gambá (Data a combinar);

-Reeditar o jornalzinho da ECOPPAZ específico sobre o assunto;

PS: Informe dado pelo representante do COMTUR - O Conselho Municipal de Turismo, realizará sua reunião mensal no próximo Dia 14 de Outubro às 14 horas no Centro Cultural “Min.João Ribeiro”. Aberta a participação dos cidadãos.

Pergunta e esclarecimento dado:
  • O terreno no topo da serra onde tem a mata que abriga as nascentes e a antiga caixa d’agua que servia para o abastecimento de Entre Rios de Minas (aproximadamente 66 hectares), pertence a Entre Rios de Minas?

Resposta: NÃO! Mais uma vez deixamos aqui bem claro: Desde 1953 quando da emancipação de Jeceaba, elevada à categoria de município, a propriedade pública do terreno da mata, a partir do novo ordenamento jurídico, passou a pertencer à municipalidade jeceabense, onde geograficamente a serra está localizada.  Os cuidados da mata pelo município de ERM decorreram do uso que este fazia para o abastecimento d’água à época. Portanto esta questão já está resolvida (a Serra e o terreno não pertencem a ERM) e o foco ora em curso, é outro, onde juntos, entrerrianos e jeceabenses, somado a participação dos moradores de São Brás do Suaçui e demais vizinhos, faremos o dever de casa para assegurar a recuperação e preservação da UC Gambá e das Ruínas da Casa de Pedra.

Dúvidas  quanto a Serra (apresentados no Encontro de 17/09)

-Numa Unidade de Conservação, é permitido a silvicultura?

-Nas propriedades rurais inseridas na UC e no entorno desta, onde já há extensas plantações de eucalipto, será permitido o corte destes no período oportuno? E poderão replantar para futuros cortes?

-Poderá haver fornos de queima carvão dentro dos limites ou entorno UC?

-Onde há fornos instalados e em funcionamento, como será a prática desta atividade durante a elaboração e após a aplicação do Plano de Manejo?

-As atividades agropecuárias exercidas nas propriedades dentro da UC e que forem incompatíveis com o manejo desta, serão suspensas e o(s)proprietário(s) indenizado(s) para encerra-las?

-Os proprietários dentro e ao redor da UC, terão orientações e assistência técnica para adequação e ou mudança para novas práticas agropecuárias?

-As propriedades na UC, tem algum benefício ou isenção de tributo por adequar-se a nova modalidade? Tipo redução ou isenção de ITR por exemplo?

-Que tipo(s) de edificações e uso poderá se fazer nas propriedades rurais dentro da UC?

-Como fica a regularização fundiária junto ao IEF-INCRA de cada propriedade individual, naquelas não feitas ainda? Por estarem dentro da UC, elas terão direito a este serviço e isenção de taxas por parte do Estado?

Sugestões para se fazer na Serra :

-Visando o desenvolvimento sustentável, investir em atividades de ecoturismo, aproveitando a vocação do local, onde já se pratica diversas atividades por lá, tipo caminhadas, cavalgadas, voo de asa delta, ciclismo, motociclismo responsável;

-Implantar infraestrutura adequada para funcionar como receptivo aos visitantes/turistas nos vários pontos de “apelo visual” da serra;

-Instalação de banheiros ecológicos em diversos pontos da UC, inclusive nos caminhos de acesso a diversos pontos;

-Criar acessos até a mata e ao Cruzeiro para pessoas portadoras de dificuldade de locomoção;

-Criar dispositivos modernos e eficientes de proteção contra incêndios florestais;

-Sinalização educativa de ponto a ponto dos percursos;

-Na mata onde estão as caixas de retenção junto as nascentes, as antigas caixas d’água e encanamentos que abasteciam o município de ERM, criar espécie de memorial com o registro e preservação destes equipamentos contando a sua história;

-Recuperar e manter as várias minas existentes na mata, delimitando as trilhas de acesso a estas para que sejam usadas como trilhas interpretativas para educação ambiental;

-Instalar de forma adequada, chafarizes em pontos estratégicos para que os funcionários da UC e visitantes possam usufruir da mais pura água da Serra do Gambá;

-Criar trilhas ecológicas no interior da mata, para percursos autorizados e monitorados de acordo com a capacidade máxima de pessoas previstas para tais;

-Criação e instalação de viveiros de mudas de espécies nativas para recomposição das matas em toda a UC e entorno;

-Promover programas permanentes de Educação Ambiental no âmbito das instalações da UC, como também itinerante por toda a região de vizinhança nos dois municípios;

-Criar calendário de visitação de Escolas, Comunidades e Turistas, com atrativos em datas comemorativas;

-Promover Piquenique na Serra;

-Melhorar, inclusive pavimentando ecologicamente, arborizando, os acessos por rodovias da Cidade de Entre Rios de Minas para o Povoado de São José das Mercês e para o Povoado do Sapé e inter Povoados para que haja sustentação ao funcionamento da UC e as atividades desenvolvidas decorrentes dessa;

-Quando daqui a algum tempo, recuperando e curando as “mazelas” da serra, conseguirmos que a natureza nos surpreenda voltando a jorrar água em abundância como dantes, queremos que seja recuperado o encanamento de água da serra até a cidade e instalado na Praça do Hospital Cassiano Campolina em ERM, pelo menos um dos chafarizes históricos de outrora para que a nossa população possa refrescar a garganta sorvendo os goles da puríssima água do Gambá;

-Que as Prefeituras e Câmaras Municipais envolvidas, criem legislação específica coerente com as das demais instancias da Federação, possibilitando que as Empresas instaladas nos respectivos municípios possam destinar recursos financeiros para a plena manutenção da UC;

-Criação de Brigadas contra incêndio;

-Criação de Grupos Voluntários pela recuperação e preservação da serra;

-Criar observatório de aves e de outras espécies animais existentes no local;

-Plantio de árvores como ações de educação ambiental das Escolas dos 02 municípios e outros da vizinhança que queiram também usufruir da UC como campo de estudo e lazer;

-Promover ações de integração e conscientização ambiental junto as comunidades locais, principalmente Sapé e São José das Mercês por terem características de povoado;

- Propiciar o acesso destas Comunidades, a leis e editais que possam favorecer o seu desenvolvimento sustentável e a interação com outras comunidades, inclusive as urbanas;

-Informar e propor as Comunidades do Sapé, Água Limpa e São José das Mercês, sobre o Programa “Turismo de Vilarejo”;

-Instalação de pontos para captação de internet de modo a facilitar o trabalho da Administração e vigilância das áreas protegidas;

-Estrutura administrativa enxuta, mas funcional e humanizada;

-Parceria e apoio técnico para o uso e ocupação adequada dos terrenos das propriedades inseridas e limítrofes a UC;

-Incentivar divulgando e fornecendo apoio técnico às práticas de Permacultura nas propriedades.

Dúvidas sobre as Ruínas da Casa de Pedra do Gambá:

-De quem é a propriedade onde estão localizadas as Ruínas?

Resposta: Pertence ao Sr. Gentil José Pinheiro

-O Sr. Gentil tem interesse em manter esta propriedade?

-Esta propriedade, já que é rural, está regularizada junto ao INCRA?

-Que tipos de uso e ações o proprietário poderá fazer em suas terras, sem prejudicar a integridade do que ainda resta das Ruínas?

-Caso o Sr.Gentil não queira ou não tenha condições de manter esta propriedade, já há algum plano B para a sua aquisição?

-Além das Ruínas como patrimônio histórico-cultural, que outros atrativos de valor ambiental existem por lá?

-Quem cuida das Ruínas no dia-a-dia?

-A área total da propriedade de Sr.Gentil, é exatamente a área onde estão localizadas as Ruínas?

-Há alguma incompatibilidade nos diversos usos da propriedade com a sua preservação?

-Temos conhecimento que as Ruínas ficam muitos expostas a ação de vândalos. No Plano de Manejo e Gestão, enquanto não se define o fazer nelas ou com elas, pode-se criar alguma medida de proteção que amenize estes impactos?

-No PMG estará contemplado o estudo arqueológico para identificação histórica do surgimento das Ruínas e a razão e uso antigo da sua edificação?

-Como poderá ser feita a integração das Ruínas, enquanto monumento natural, à gestão da UC da Serra do Gambá?

-Como fica a coexistência equilibrada do MONA Ruínas e a Carvoaria logo adiante destas?

-Há incompatibilidade com o plantio de eucaliptos e a localização das Ruínas?

Sugestões para se fazer nas Ruínas da Casa de Pedra:

-Cercamento e interdição de acesso temporariamente para protege-las até que se defina o que e como serão utilizadas pelas comunidades e visitantes;

-Adquirir a propriedade transformando-a em bem pertencente ao patrimônio público;

-Retirar certas edificações que comprometem a segurança e beleza das Ruínas;

-Implantar estrutura para receptivo junto as Ruínas, sem contudo interferir na sua beleza cênica;

-Recuperar o curso d’água que passa ao fundo, recompondo a mata ciliar deste;

-Afixar devidamente a foto da antiga casa existente nas Ruínas e o histórico dos proprietários até chegar a geração de Sr. Gentil;

-Estruturar a área para lazer que fica bem próxima e dentro do terreno, onde as pessoas usufruem da cascatinha e curso d’água do córrego local;

-Educação Patrimonial e Ambiental nas escolas, principalmente na Municipal de São José das Mercês para o conhecimento histórico, o reconhecimento e cuidados para com as Ruínas;

-Promover educação histórica ressaltando a integração e referencia geográfica da Serra em relação as Ruínas;

-Criar roteiros ecológicos de acesso das Ruínas à Serra;

-Sinalização adequada e educativa até as Ruínas e próximo delas;

-Preparar a Comunidade de São José das Mercês para receber as pessoas para visitação estudo, lazer e turismo junto as Ruínas;

-Qualificar o abastecimento de água e coleta de esgoto no Povoado, buscando formas alternativas ecologicamente sustentáveis;

-Criar espaço para exposições de artesanatos locais, plantio de espécies vegetais nativas nas imediações e que venham a enriquecer a paisagem das Ruínas;

 

terça-feira, 18 de setembro de 2012


PARTICIPE!
Clique Comentário e registre sua(s) dúvida(s) quanto a UC:
  • SERRA DO GAMBÁ (Sapé e Água Limpa- Zona Rural de Jeceaba)
  • RUÍNAS DA CASA DE PEDRA DO GAMBÁ
  • (São José das Mercês-Zona Rural de Entre Rios de Minas)

 


 




Clique e registre sua(s)ideia(s)e ou sugestões para recuperar e preservar as condições da
  • UC Serra do Gambá
  • Ruínas da Casa de Pedra do Gambá

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


O que é Plano de Manejo?
O manejo é todo e qualquer procedimento que vise assegurar a conservação da diversidade biológica e dos ecossistemas, assim está contido na lei n°9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC no qual são estabelecidos os critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação, como parques, reservas biológicas, estações ecológicas, monumentos naturais, reservas particulares, entre outros. Para entendermos este manejo torna-se necessário definir o que é o zoneamento, que são setores ou zonas em uma unidade de conservação com objetivos de manejo e normas específicos, com o propósito de proporcionar os meios e as condições para que todos os objetivos da unidade possam ser alcançados de forma harmônica e eficaz. Concluindo, o plano de manejo é o documento técnico mediante o qual, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, se estabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da unidade. Este documento elaborado por profissionais altamente especializados em diversas áreas, tanto de ciências naturais como de ciências gerenciais, deve ser entregue ao gestor da unidade contendo todas as informações sobre o meio natural, a relação com o entorno, as estruturas físicas e principalmente sobre sua administração em si, para que ele consiga direcionar melhor suas ações e gastos na gestão da unidade de conservação.

(Fonte: Site ABCDE da AMBIENTE BRASIL)

Veja no Google outros sites a respeito de PLANO DE MANEJO PARA UC. Consulte experiências de outras Unidades de Conservação para melhor entender do que tratará a elaboração do Plano, ressalvadas as características específicas de cadaUC.

                                                                                                                                              (ECOPPAZ)

Perguntas Frequentes

O que é uma Unidade de Conservação (UC)?
De acordo com a Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, é um espaço territorial e seus recursos ambientais, que tem características relevantes e importantes para a biodiversidade e que são legalmente instituídas pelo poder público, com objetivos de conservação. São unidades de conservação de proteção integral, os parques, as estações ecológicas, os refúgios de vida silvestre e as reservas biológicas.

Por que a criação de unidades de conservação é importante?
As unidades de conservação são responsáveis por manter a biodiversidade, proteger espécies ameaçadas de extinção, estimular o desenvolvimento regional através da realização de projetos que visem o desenvolvimento sustentável, como por exemplo, o ecoturismo, estimular o desenvolvimento de atividades de pesquisa cientifica e favorecer as condições para a educação. Essas áreas também têm capacidade de amenizar os efeitos do aquecimento global através do seqüestro de carbono. Além disso, caso a haja aprovação da lei do ICMS Ecológico, essas áreas podem servir como uma fonte de captação de recursos para os municípios envolvidos.

O que é um Plano de Manejo de uma UC?
É um documento que reúne as informações necessárias sobre cada Unidade de Conservação, para possibilitar o planejamento das ações que serão executadas dentro dela. O plano de manejo define, por exemplo, quais os locais onde serão implantadas trilhas ecológicas, quais os locais adequados para pesquisa, onde poderão ser desenvolvidas ações de educação ambiental e de turismo, bem como os locais que não poderão ter acesso humano. A elaboração do plano de manejo é um processo dinâmico e interativo, uma vez que a comunidade pode participar diretamente, ou por intermédio de seus representantes no conselho consultivo.

O que é o Conselho Consultivo?
É um conselho composto por representantes de órgãos públicos e da sociedade civil, sempre que possível de forma paritária, presidido pelo órgão responsável pela administração da unidade de conservação. O mandato de cada conselheiro é de dois anos, renovável por igual período e considerado atividade de relevante interesse público. As reuniões do conselho devem ser públicas, com pautas preestabelecidas e realizadas em locais de fácil acesso. O conselho tem como objetivo, entre outros, o de acompanhar a elaboração, implementação e revisão dos planos de manejo; buscar a integração da unidade de conservação com outras unidades e espaços territoriais protegidos e com o seu entorno; e propor diretrizes e ações para compatibilizar, integrar e otimizar a relação com a população do entorno.

O que é a Zona de Amortecimento?
É a área do entorno de uma unidade conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a unidade. No caso da Estação Ecológica da Mata Preta e do Parque Nacional das Araucárias, a zona de amortecimento prevista no processo de criação das duas UCs é de 500 metros. O plano de manejo é que vai definir se haverá alguma restrição além da atual legislação ambiental vigente, pra essas áreas.

(Fonte: Site da PARNA DAS ARAUCÁRIAS)

 





 INTERIOR DA MATA
 
 












 ENTORNO DA MATA












 
 
 
VIZINHANÇA 
 






 
  
 
 RUÍNAS DA CASA DE PEDRA DO GAMBÁ
 




 





FOTOS:
Ana Paula (IEF), Arquivo PMERM, Arquivo ECOPPAZ







 

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


As Ruínas da Casa de Pedra do Gambá, encontram-se abaixo e a esquerda no município de ERM,   
em São José das Mercês. (veja localização das Ruínas no recorte da Carta Topográfica do IBGE)

 
 

LEI FEDERAL SOBRE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
 
A LEI No 9.985 DE 18 DE JULHO DE 2000 que instituiu a criação do SNUC- Sistema Nacional de Unidades de Conservação, estabelece como:
A)    UNIDADES DE PROTEÇÃO INTEGRAL: Áreas cujo objetivo básico é a preservação ambiental, sendo permitido apenas o uso indireto do ambiente. Compreende as seguintes categorias:
Estação Ecológica - área representativa de um ecossistema, destinada a pesquisas, à proteção do ambiente natural e à educação ambiental. É permitido alteração antrópica para realização de pesquisa científica em até 5% da área. As áreas compreendidas em seus limites devem ter domínio público.
MONUMENTO NATURAL: tem como objetivo básico preservar sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica. O Monumento Natural pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo incompatibilidade entre os objetivos da área e as atividades privadas ou não havendo aquiescência do proprietário às condições propostas pelo órgão responsável pela administração da unidade para a coexistência do Monumento Natural com o uso da propriedade, a área deve ser desapropriada, de acordo com o que dispõe a lei. A visitação pública está sujeita às condições e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade, às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração e àquelas previstas em regulamento.
Parque Nacional, Estadual, Municipal - áreas de domínio público com os objetivos básicos de preservação de ecossistemas naturais; realização de pesquisas científicas, de atividades de educação ambiental, de recreação, de contato com a natureza e de turismo ecológico. O Parque é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.
Refúgio de Vida Silvestre - área de domínio público ou privado com o objetivo de proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória.
Reserva Biológica - áreas de domínio público destinadas à preservação integral da biota, sem interferência humana direta, cuja superfície varia em função do ecossistema ou das espécies a serem preservadas. O acesso público é restrito à pesquisa científica e à educação ambiental.
B)     UNIDADES DE PROTEÇÃO PARCIAL DE MANEJO SUSTENTADO: São aquelas cujo objetivo básico é promover e assegurar o uso sustentado do ambiente, permitido entretanto seu uso direto. Compreende as seguintes categorias:
Área de Proteção Ambiental (APA) - área de domínio público e privado, sob administração pública, que visa a proteger recursos hídricos e bacias hidrográficas, preservar belezas cênicas e atributos culturais relevantes, criar condições para o turismo ecológico, fomentar o uso sustentado do ambiente e servir de zona de amortecimento para as categorias mais restritivas. Os objetivos específicos do manejo e as restrições de uso dos recursos naturais são estabelecidos no ato legal de criação da APA compatibilizando o desenvolvimento socioeconômico com as necessidades de conservação.
Horto Florestal - área de domínio público ou privado, caracterizada pela existência de culturas florestais nativas ou exóticas, passíveis de exploração racional, por meio de manejo sustentado. É um centro de pesquisa e de banco genético para a conservação e a recomposição de populações nativas vegetais ou animais. Também destina-se ao ensino, à educação ambiental e ao lazer.
Jardim Botânico são áreas protegidas, públicas e/ou particulares, constituídas no seu todo ou em parte, por coleções de plantas vivas cientificamente reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas, com a finalidade de estudo, pesquisa e documentação da flora regional, acessível ao público, servindo à educação, à cultura, ao lazer e à conservação do meio ambiente.
Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN): é uma área privada, gravada com perpetuidade, com o objetivo de conservar a diversidade biológica. Só poderá ser permitida, na Reserva Particular do Patrimônio Natural a pesquisa científica; a visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais. Os órgãos integrantes do SNUC, sempre que possível e oportuno, prestarão orientação técnica e científica ao proprietário de RPPN para a elaboração de um Plano de Manejo ou de Proteção e de Gestão da unidade.
Fonte: Site Oficial do IBAMA